Conseguir trabalho no estrangeiro como voluntário pode ser, na maioria das ocasiões, uma tarefa difícil e, inclusive, desalentadora para aqueles que estão buscando uma experiência de viagem e trabalho fora de seu país. A razão: os problemas que são gerados pelas despesas, aquisição de visto, conseguir um lugar para viver e, certamente, o mais importante, encontrar o trabalho adequado como voluntário.
O WWOOF (World-Wide Opportunities on Organic Farms, ou também conhecido como Willing Workers on Organic Farms) parece ser uma grande alternativa, pois ajuda a quem esteja considerando solucionar grande parte dos problemas antes mencionados.
Hoje através da organização mundial que existe, e de diversos sites da internet que oferecem dicas e, geralmente, informação como granjas disponíveis, é possível fazer a melhor seleção e gastar, na realidade, muito pouco para viver esta experiência.
A ideia de trabalhar por meses ou, inclusive, anos sem gastar uma grande quantidade de dinheiro, viajando a um país que pode ser mais custoso do qual, se é originário, é possível com esta modalidade profissional. Praticamente se necessita somente a passagem e uma pequena porção de economia.
Para ninguém é um segredo que as granjas orgânicas agora são muito comuns e aprender como cultivar pode ser uma habilidade muito interessante e, inclusive, muito divertida. Mas, de fato, não é a única opção que existe. Muitas das granjas que se oferecem para o WWOOFing não são orgânicas e é possível que os trabalhos que se necessitam sejam de cuidados da granja, em limpeza ou outras atividades. Porém, igualmente, os benefícios são os mesmos: Viajar, trabalhar e contar com um lugar para morar.
Hoje, um pouco mais de 85 países se encontram listados no site da organização mundial, com aproximadamente 6.000 granjas que estão em busca de voluntários para trabalhar nelas. A seguir se tem um listado dos 5 países que oferecem as melhores granjas, as quais se dedicam ao cultivo orgânico.
1. Nova Zelândia
A grande maioria das pessoas tende a considerar a Austrália como primeira opção para o WWOOFing. Um país que se caracteriza pelas dificuldades de visto para aqueles que pensam viajar sem um trabalho remunerado, dado o alto custo de vida que ali se tem, em lugar de considerar a Nova Zelândia, que é menor e, provavelmente, mais bonita e com inúmeras oportunidades.
Ainda que o WWOOFing seja um trabalho que se realiza como voluntário, o departamento de imigração exige um visto de trabalho, que pode ser adquirido mais facilmente durante as temporadas de colheita, que é o momento no qual se necessitam mais mãos que ajudem. No inverno igualmente há tarefas a fazer, mas certamente se necessitam menos pessoas.
2. Portugal
Há cerca de 150 granjas para WWOOFing em Portugal. Embora a linguagem oficial do país seja o português, isto poderia ser um limitador. Porém, muitas granjas contam com pessoas trabalhando nelas, que falam inglês.
O website de WWOOF Portugal tem informação sobre cursos que são dados ao redor do país sobre o projeto de cultivo sustentável, e outros temas relacionados com práticas sustentáveis, o qual é uma vantagem para aqueles que estão buscando aprofundar a respeito e realizar o WOOFing como essencialmente deve ser.
3. Costa Rica
Para aqueles que preferem as selvas tropicais em lugar das granjas, onde somente se veem grandes extensões de terrenos pastorais, definitivamente Costa Rica é a melhor opção de destino. O país é amplamente conhecido por ser particularmente estável quanto a desenvolvimento e por ser, da região da América Central, o país com mais equidade social.
No ano de 2012, foi o país com o maior ranking de toda a América quanto à administração da sustentabilidade ambiental.
A maioria dos países da América Latina tem uma má reputação quanto a seus padrões para o WWOOFing. Mas, definitivamente, não é o caso de Costa Rica que além de oferecer a possibilidade de trabalhar em granjas orgânicas oferece também um ambiente único e repleto de espécies tropicais que, certamente, não se encontram em outros lugares.
4. Nepal
A China é um grande país para se conhecer e aproveitar, mas o custo de vida pode terminar sendo um problema, principalmente se o comparamos com o Nepal, seu vizinho.
O Nepal, como é conhecido, encontra-se ao sul da China e ao norte da Índia e embora a maioria de seu território seja o Himalaia, existe uma grande parte dedicada ao cultivo. Existem múltiplos grupos, website e organizações dedicadas a promover o cultivo orgânico no país, o qual oferece muitas facilidades para aqueles que desejam pertencer a um programa de WWOOFing. Os vistos de turista são expedidos ao chegar ao país sem nenhum inconveniente.
5. Irlanda
A Irlanda é conhecida por ser um país de grandes extensões de pastos e extensos terrenos para o cultivo, ali tanto as granjas, como a indústria, têm estado por séculos. Hoje há aproximadamente 490 destinadas aos cultivos orgânicos e hospedagem de voluntários que desejem trabalhar nelas. A maioria em Ulster, Connacht, Leinster e Munster.
Para os visitantes da EEA (European Economic Area) não há necessidade de ter um visto para ingressar, para os demais países se requerem requisitos que podem diferir de um a outro.
Dado que o WWOOFing é considerado um voluntariado, então o visto de turista é considerado suficiente.